A última coisa que uma mãe quer ouvir durante a gestação é “a sua gravidez não é viável”. Foi isso que a britânica Mhairi Morris escutou dos médicos quando, com 20 semanas, sua bolsa estourou. Até aquele momento tudo corria bem e o triste acontecimento foi uma surpresa para ela. Ainda maior quando os médicos deram apenas cinco minutos para os pais decidirem se queriam ou não fazer um aborto.
A mãe diz que ficou arrasada ao perceber que seu amado filho não era visto como uma criança para os profissionais de saúde, apenas como um “feto não viável”. Ela e seu marido Paul tinham acabado de descobrir que teriam um menino e ficou muito difícil para eles aceitar a perda.
Dessa forma, resolveram ignorar o que os médicos tinham a falar sobre seu bebê e pediram por um tratamento que o mantivesse por mais tempo no ventre da mãe, dando possibilidade para melhor se desenvolver. Apesar disso, os médicos apontavam que ele poderia morrer depois do nascimento ou, se sobrevivesse, ter sequelas cerebrais.
Foram cinco semanas de luta e, então, em 6 de dezembro de 2013, o pequeno Jett Morris nasceu, com 1,4 quilos. Tão pequeno que a mão de um adulto podia cobri-lo por completo.
Mhairi diz que entende a posição dos médicos, que precisam dar uma visão franca sobre o estado de saúde dos pacientes, porém, para ela, não existe duas pessoas iguais. “Os médicos não queriam dar uma chance a Jett”, conta, completando que seu filho se recuperou de uma doença pulmonar crônica e também da icterícia.
Ele foi liberado para ir para casa em março de 2014. Hoje ele é um bebê que cresce saudável.
“Eu tive uma visão ruim sobre o caso e fiquei pensando talvez ele não seja saudável e esperei algo ruim acontecer com ele, mas isso nunca aconteceu”, explica a mãe.
Ela diz que espera que sua história possa ajudar outras mães na mesma situação e que elas possam ser capazes de tomar decisões como a dela.
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